Mulher que não ama mais sente tudo isso!
Durante muito tempo, ela tentou não dar ouvidos ao que sentia. Afinal, era mais fácil se convencer de que era apenas uma fase do que admitir, para si mesma, que algo profundo havia mudado. Não era como nos filmes, em que uma tempestade de brigas explode antes da separação. Às vezes, o fim de um amor chega em silêncio — e com ele, uma série de sinais que o corpo emite muito antes que a mente aceite. Ela ainda estava lá. Dormindo ao lado dele, dividindo a rotina, rindo de piadas antigas. Mas já não era a mesma. Começou com pequenas coisas. Uma irritação boba aqui, um incômodo sutil ali. Nada grave o suficiente para chamar atenção, mas constante o bastante para corroer. Depois vieram os silêncios. Os longos espaços entre as conversas, antes preenchidos por curiosidade e carinho, agora ocupados por distração e desconexão. E assim, quase sem perceber, ela foi se afastando. Não porque odiava. Mas porque já não amava. O mais curioso era que, diante dos outros, tudo ainda parecia normal. El...