O senador Romário enfrenta uma das maiores ondas políticas de sua carreira. A recusa em assinar o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes provocou revolta na base do PL e rendeu um pedido formal de expulsão.

O ataque mais direto veio do advogado Paulo Faria, também filiado ao partido. “Romário nunca deveria ter entrado no PL. Não fez absolutamente nada pelo Rio nem pelo Brasil”, disse, anunciando que já prepara o pedido oficial com base no estatuto partidário.

Entre bolsonaristas, a postura do ex-jogador soou como uma traição. Aliados questionam se ele ainda representa os valores da legenda. “Vai viver só do gol de 94 ou vai jogar pelo povo?”, provocou Jair Renan Bolsonaro, ampliando a pressão pública.

Romário respondeu tentando afastar rumores de rompimento com Bolsonaro e reafirmando seu compromisso com pautas sociais, esporte e saúde. No entanto, evitou comentar diretamente sobre o impeachment ou mudar sua decisão.

Agora, a disputa interna chega a um ponto crítico. Caso o pedido de expulsão avance, Romário poderá ter que enfrentar a maré sozinho, em um mar político agitado que pode arrastar sua carreira para longe do porto seguro.
Fonte: DF Mobilidade / Poder360 / Gazeta do Povo