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A grande imprensa corre para pintar a descoberta da PF como “prova de fuga”. Mas o que o documento encontrado no celular de Bolsonaro revela é outra coisa: um ex-presidente acuado pela ditadura do Judiciário, perseguido dia após dia por um sistema que já não respeita o devido processo legal.

É claro que a narrativa da esquerda será a de que Bolsonaro “queria abandonar o país”. Mas quem é capaz de enfrentar uma máquina de perseguição tão poderosa sem pensar em alternativas? O pedido de asilo à Argentina de Javier Milei mostra apenas o que todos já sabem: o Brasil vive uma crise institucional em que a Suprema Corte age como partido político, censura vozes críticas e criminaliza a oposição.

Enquanto corruptos condenados foram perdoados e voltaram ao poder, o alvo preferencial segue sendo aquele que ousou enfrentar o sistema. A Lava Jato foi enterrada, a impunidade reina, mas quem ousa levantar a voz contra o consórcio STF–sistema político paga o preço com inquéritos intermináveis, busca e apreensão e linchamento midiático.

Bolsonaro não queria “fugir”. Queria se proteger de um ambiente em que o voto popular foi sequestrado e a Justiça virou instrumento de vingança. Milei, símbolo da resistência ao globalismo e à velha política, seria um aliado natural em tempos sombrios.

A pergunta que fica é simples: até quando brasileiros livres aceitarão viver sob uma toga que governa mais do que o povo que elege?