Ela se casou com um bilionário, mas ele escondeu um segredo aterrorizante!


 Ela surgiu como um furacão nos anos noventa. Loira, exuberante, carismática — a câmera a amava tanto quanto o público julgava. Anna Nicole Smith era tudo o que Hollywood pedia e muito do que ela mesma não sabia como lidar. Nascida Vickie Lynn Hogan, em uma pequena cidade do Texas, ela se reinventou à força. Trabalhou como dançarina, modelo e garçonete antes de estourar como símbolo sexual após aparecer na capa da Playboy, em 1992.

Com curvas à la Marilyn Monroe e um olhar inocente por trás de tanta sensualidade, Anna parecia destinada a brilhar. E brilhou. Assinou contratos milionários com marcas como a Guess, estampou outdoors em Las Vegas e passou a ser presença constante em programas de televisão, revistas e tabloides. Mas fama, como se sabe, nunca vem sozinha.

Foi nesse contexto que conheceu J. Howard Marshall II — magnata do petróleo, bilionário, e, aos 89 anos, dono de uma fortuna estimada em mais de 1 bilhão de dólares. Quando anunciaram o casamento em 1994, o mundo parou. A diferença de 63 anos entre eles virou manchete mundial. E se as câmeras não saíam de perto, as críticas também não.

“Ela está interessada no dinheiro dele”, diziam uns.
“É amor ou herança?”, questionavam outros.
Anna respondia com seu sorriso teatral: “Ele me ama, me respeita, me trata como ninguém nunca tratou.”

E, de fato, Marshall parecia encantado. Nos vídeos e aparições públicas, olhava para ela como um homem que havia ganhado uma última chance de felicidade. Ela o levava aos risos, o embalava no colo, fazia carinho no rosto. A imagem era tão desconcertante quanto fascinante — uma supermodelo loira acariciando o rosto enrugado e frágil de um magnata em cadeira de rodas.

Mas o conto de fadas durou pouco. Em 1995, apenas 14 meses após o casamento, Marshall faleceu. E então, começou o verdadeiro inferno.

Anna acreditava que teria direito a parte da fortuna. Marshall havia prometido mundos e fundos, mas seu testamento não a mencionava. Iniciou-se então uma batalha judicial épica que duraria mais de uma década, com reviravoltas, apelações e manchetes infindáveis. Herdeiros de Marshall, advogados, juízes — todos lutavam pelo mesmo pote de ouro.

Enquanto o processo se arrastava, Anna viu sua vida pessoal desmoronar diante das câmeras. Ganhou peso, perdeu contratos, virou alvo de piadas, entrou e saiu de clínicas de reabilitação. A imprensa já não a tratava como estrela — era agora um espetáculo de escândalos.

Mas havia momentos de luz. Em setembro de 2006, Anna deu à luz sua filha, Dannielynn Hope. Ela estava radiante, emocionada, feliz — até que, três dias depois, a tragédia bateu à porta de forma cruel. Seu filho mais velho, Daniel, de apenas 20 anos, morreu de overdose enquanto a visitava na maternidade. Ele estava no quarto, segurando a irmã recém-nascida horas antes de partir. A imagem dos dois juntos, congelada em uma única foto, virou símbolo do luto que nunca mais sairia de Anna.

Ela não superou. Amigos relatam que algo se partiu dentro dela. Mesmo tentando seguir em frente, mesmo sorrindo em aparições públicas, Anna parecia cada vez mais distante de si mesma. E em fevereiro de 2007, a notícia que ninguém queria ler: Anna Nicole Smith foi encontrada morta em um hotel da Flórida. Overdose acidental. Tinha 39 anos. A mesma idade com que Marilyn Monroe morreu. Outra coincidência que alimentaria a mitologia trágica em torno de sua vida.

Com sua morte, iniciou-se mais um capítulo de drama público: a disputa pela guarda de Dannielynn. Diversos homens alegaram ser o pai. Ex-namorados, empresários, um príncipe da realeza européia... A imprensa chamava de “o maior teste de paternidade da década”. No fim, um exame confirmou o fotógrafo Larry Birkhead como pai biológico. E desde então, ele cuida da filha longe dos holofotes, tentando protegê-la da mesma fama que consumiu a mãe.

Hoje, Dannielynn tem 17 anos. Eventualmente aparece em eventos filantrópicos ao lado do pai. Usa o sobrenome da mãe como homenagem. E quando perguntada sobre o passado, responde com maturidade: “Eu conheço a verdade. Ela era minha mãe. E isso é tudo o que importa.”

O legado de Anna Nicole Smith não é simples. Ela foi símbolo sexual, viúva bilionária, mãe em luto, mulher julgada, estrela em queda, figura pública devorada pela mídia e pelas próprias feridas emocionais. Sua história é um espelho das contradições que cercam fama, desejo, fortuna e tragédia.

Mas talvez, no fim, aquela foto — a da carícia silenciosa em seu marido já idoso — diga mais do que mil manchetes. Ali, entre os dedos dela e o rosto enrugado dele, estava um gesto real. Um gesto que ninguém pode julgar, rotular ou apagar.

Porque, por trás do escândalo, existia uma mulher. Ferida. Sensível. E humana.

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